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Há assinantes suficientes para todos
O que os telespectadores querem
Conteúdo local
Até o final de 2020, a base de assinantes de serviços OTT pagos excederá 1 bilhão de pessoas, das quais 60% viverão na Ásia e Pacífico. Esses telespectadores estarão interessados não somente em filmes de Hollywood orientados para os EUA e Europa, mas também em conteúdo local.
Os telespectadores de países desenvolvidos também precisarão de conteúdo local. Quase todos os telespectadores Americanos assinam serviços de streaming locais, e são majoritariamente pessoas com idades entre 18-44 que assistem conteúdo produzido localmente.
Conteúdo de nicho
Conteúdo de nicho é um segmento do qual os pequenos produtores são quase impossíveis de remover. Enquanto os serviços de streaming globais criam conteúdo de massa, os menores definem seus públicos de forma muito mais precisa. Por exemplo, podem coletar bibliotecas de conteúdo para amantes dos clássicos, de documentários ou de esportes.
Serviços de streaming de nicho ocupavam 6% do mercado OTT, e em 2020, sua renda totalizou mais de $2,8 bilhões.
Fonte: Omdia.
Um grande exemplo de um projeto de nicho com monetização AVOD é o Dust. Este serviço foca em conteúdo sci-fi, e já tem mais de 400 filmes originais, programas de TV, curtas, e podcasts na sua biblioteca. Sua base de usuários é de cerca de 1,9 milhões.
As pessoas estão dispostas a pagar por conteúdo especializado: 64% do público não se importa em pagar por assinaturas OTT pontuais tanto quanto em pagar por assinaturas normais. Porém, os usuários precisam ter certeza que o serviço irá lançar ao menos 30 horas de conteúdo original por mês.
Muitos telespectadores estão dispostos a pagar por serviços de nicho em comparação a um serviço normal
De acordo com a Omdia, o modelo de monetização SVOD se encaixa na maioria dos projetos de nicho. Serviços de streaming para crianças se darão melhor com o modelo de assinatura, já que seus pais não querem que elas assistam propagandas. Enquanto isso, os projetos focados em conteúdo de documentários e sci-fi se encaixa igualmente bem em SVOD ou AVOD. De acordo com 44,3% dos telespectadores, não vale a pena pagar para receber conteúdo sobre hobbies e estilo de vida. Portanto, os serviços que o distribuem terão de adotar o modelo AVOD.
Conteúdo original
Conteúdo original provê uma vantagem substancial ao competir por um público. De acordo com a Omdia, para dois terços dos usuários, é um dos fatores determinantes ao escolher um serviço OTT.
É o conteúdo que determina se os seus telespectadores migrarão para a concorrência. Uma biblioteca de VoD desatualizada e assinaturas caras são as principais razões pelas quais os usuários deixam de assinar serviços de streaming.
Uma operadora nacional Búlgara oferece 13 canais próprios, incluindo esportes, notícias locais, e filmes. Ela até transmite eventos esportivos locais, uma vantagem indiscutível sobre seus concorrentes. O Netflix e a Amazon Prime nunca poderiam fazer isso.
Grandes estúdios assinam contratos com grandes companhias, ex: provedores de internet. Neste caso, o estúdio consegue um público novo, e o provedor pode oferecer mais valor aos seus clientes.
Ásia, um mercado de crescimento em potencial
A Índia é uma das principais regiões para os serviços de streaming. O volume do mercado OTT alcançará $5 bilhões lá em breve. O resto da Ásia Pacífico também está se tornando um campo de batalha para serviços globais e locais.
Em 2018, o Netflix adaptou seu aplicativo móvel para ser executado em smartphones Android e lançou um plano móvel especificamente para a Índia. Por $3 por mês, usuários podem acessar toda a biblioteca de conteúdo em SD - um plano como este seria três vezes mais caro nos EUA.
A Hotstar, um dos maiores serviços de streaming da Índia, é propriedade da Disney. Dois terços da programação, filmes e programas de TV original da Hotstar são produzidos em Hindi, e um terço em Inglês. Algum conteúdo também está disponível em Tâmil e Telugu.
Ambos foram lançados em 2015, Hooq (Singapura) e iflix (Malásia) agora dominam o Sudeste Asiático. Os serviços oferecem uma mistura de conteúdo produzido localmente e de Hollywood por uma taxa mensal de $2-3. A maioria dos assinantes na Ásia estão dispostos a pagar precisamente esta quantia por tais serviços.
Hooq foi lançado em Singapura e é propriedade da Warner Bros., Sony Pictures, e Singtel. O serviço oferece 68 filmes e programas de TV de produção própria, e mais de 35.000 horas de conteúdo de outros estúdios disponível a qualquer momento, em qualquer lugar.
Em países em desenvolvimento, uma OTT pode cobrar os assinantes a partir do saldo do seu plano móvel. EM 2017, somente 19,5% da população mundial usava um cartão de crédito enquanto o dobro usavam smartphones.
Fonte: The Global Economy, Statista
Hooq e iflix podem ser pagos diretamente pelo saldo do plano móvel, enquanto o Netflix requer um cartão de crédito. Portanto, os serviços locais podem cobrir mais telespectadores em potencial: somente um em quatro Malaios tem um cartão de crédito, mas um em cada dois tem um smartphone.
Há assinantes suficientes para todos
Os usuários preferem misturar assinaturas para assistirem ao conteúdo que gostam, então operadoras locais provavelmente não perderão assinantes para os players globais.
Um lar OTT médio usa 2-3 assinaturas pagas. E se você incluir serviços FVOD e AVOD, podem ser até sete assinaturas.
Porém, o mercado está longe de estar saturado. Se um telespectador paga por um serviço de streaming, eles podem facilmente assinar outro. De acordo com o estudo da Omdia, mais de 60% dos usuários dos serviços de streaming globais estão prontos para também assinar serviços de nicho.
Conteúdo local e escolher um nicho são a melhor aposta para pequenos projetos OTT se querem competir com grandes empresas. Não tenha medo dos players globais — muitos telespectadores estão dispostos a ter múltiplas assinaturas. Diferentemente da TV a cabo e por satélite, o segmento OTT continua a crescer, então haverão assinantes suficientes para todos.
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